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Casa de Oswaldo Cruz lamenta morte de historiador Manoel Salgado

27 abr/2010

Profissionais e alunos da Casa prestam a última homenagem a Manoel Luiz Lima Salgado Guimarães nesta quarta (28/04), às 11h30, no Memorial do Carmo do Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, onde será enterrado. O professor de história lutou nos últimos meses e não sobreviveu ao câncer.  

Prestigiado como professor e pesquisador, Manoel Salgado foi presidente da Associação Nacional de História (Anpuh) e, atualmente, dava aulas nos cursos de pós-graduação e graduação da UFRJ e da Uerj. Sua graduação em história foi na UFF e o mestrado em filosofia ele fez na PUC-Rio. Doutorou-se em história pela Freie Universität Berlin e fez o pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris.

 

.Manoel Salgado sentado em mesa de congresso. Na toalha da mesa: Anpuh saúda os participantes do IX encontro estadual de história 2008 o logo do evento ANPUH

Manoel Salgado durante encontro da Anpuh, no Rio Grande do Sul

 

Manoel Salgado formou toda uma geração de alunos nos cursos de metodologia da história, teoria da história e memória e historiografia. Com os pesquisadores Cristiane Frachinetti e Robert Wegner, da Casa de Oswaldo Cruz, ele e Joel Birman, da Uerj, desenvolviam em conjunto um projeto sobre os intelectuais dos anos 1920-30s, entre eles os modernistas e suas relações com as ideias da psiquiatria e as origens do Iphan.  

“Foi meu professor de historiografia e teoria da história na Uerj, excelente, comprometido. Estou tristíssima.” Roberta Cardoso Cerqueira, editora executiva de História, Ciências, Saúde — Manguinhos

“Pesquisador de ponta. Fomos contemporâneos na universidade. Grande perda.” Jaime Benchimol, pesquisador da Casa e editor científico de História, Ciências, Saúde — Manguinhos

“Extremamente culto, de uma delicadeza e bondade marcantes.” Robert Wegner, pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz

“Uma referência intelectual muito importante. Foi meu professor na graduação, mestrado e doutorado. Estou muito triste.” Dominichi Miranda de Sá, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz