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Núcleo Eclético

Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (Nahm)
Os edifícios construídos para abrigar o recém criado Instituto Soroterápico Federal, que deu origem à Fiocruz, são exemplares da arquitetura eclética do início do século 20. Remanescente da antiga Fazenda de Manguinhos, a estrebaria ao lado do Castelo foi utilizada pelo Instituto até a conclusão dos novos edifícios que integram o Nahm. A demolição da estrebaria deu lugar à Praça Pasteur. Foto: Acervo COC.
Praça Pasteur
Praça na sua configuração original no início do século 20. A torre mais alta ao fundo pertencia ao Aquário de Água Salgada, que já não existe mais. Foto: Acervo COC.
Cavalariça
Construído em 1904 em estilo inglês do fim do período medieval, o prédio projetado por Luiz Moraes Jr. tem presença marcante na Praça Pasteur. A Cavalariça é  composta de três módulos distintos: um central, onde estão localizadas as baias, e dois laterais, que abrigavam salas de trabalho e depósitos. Foto: Acervo COC.
Cavalariça
O tratamento das fachadas da Cavalariça mescla elementos de estilo inglês e italiano, este presente nos frontões com faixas alternadas de pedra e tijolos. Foto: Rosio Moyano.
Cavalariça
De composição simétrica, o edifício apresenta dois pavimentos apenas no corpo frontal. Esta ala abriga, no térreo, a sala onde se faziam as cirurgias e a pesagem dos animais. No piso superior, o antigo depósito de forragens conta com sacadas dotadas de gradis, que se abrem para a movimentação do material. Foto: Acervo COC.
Cavalariça
A cobertura apresenta volumetria variada ao longo da edificação, onde sobressaem-se elementos como a claraboia, que permite a entrada de luz natural no interior do prédio. Os ornamentos, ricamente trabalhados com tijolos, conferem graciosidades à austera composição arquitetônica. Foto: Glauber Gonçalves.
Interior da Cavalariça
O prédio abrigava até 20 cavalos utilizados para a fabricação de soros e adotava tecnologias de vanguarda para o início do século 20. A Cavalariça foi idealizada para aproveitar integralmente os refugos gerados pelos animais: a água utilizada era reaproveitada para irrigação, e o estrume servia de adubo e era fonte de gás para a iluminação. Foto: Acervo COC.
Casa de Chá
Construída em 1905, a Casa de Chá passou por obra de restauração em 2011. A edificação possui uma estrutura de madeira do tipo gaiola, com painéis treliçados servindo de vedação, o que a difere da solidez arquitetônica das outras edificações do núcleo histórico. Foto: Peter Ilicciev.
Interior da Casa de Chá
O espaço servia de refeitório e ponto de encontro dos cientistas até o início da década de 50. Atualmente, as árvores que aparecem na foto não existem mais, e o espaço retomou sua função original de salão de refeições. Foto: Acervo COC.
Quinino
Projetado por Luiz Moraes Jr, o Pavilhão Figueiredo de Vasconcelos, conhecido como Quinino, foi construído a partir de 1919 em estilo eclético. O edifício foi construído com dois pavimentos. Na década de 1940, teve o acréscimo de mais dois andares. Foto: Rosio Moyano.
Quinino
Originalmente, o Quinino abrigava os laboratórios para produção de quinina – substância utilizada na prevenção da malária. Foto: Acervo COC.
Projeto do Quinino
A planta do Quinino se diferencia bastante da dos demais prédios do conjunto, já que os compartimentos são distribuídos ao redor de um pátio central. Ao longo do tempo, algumas alterações foram realizadas, em especial no hall principal, que perdeu a escada monumental para abrigar o elevador e a escada atual.  Foto: Acervo COC.
Janela do Quinino
As janelas do edifício são emolduradas por uma ornamentação em argamassa sobre a fachada, com elementos geométricos de alto relevo. Foto: Glauber Gonçalves.
Pombal
Projetado por Luiz Moraes Jr, o Pombal foi construído em 1904 em uma área ligeiramente afastada dos edifícios principais do instituto. O arquiteto trabalhou com formas geométricas puras na confecção de pequenos pavilhões que compõe, juntamente com a torre central, um conjunto leve, harmônico e despretensioso.  Foto: Acervo COC.
Pombal
De composição simétrica, o Pombal é considerado o projeto mais livre de Moraes Jr. Os detalhes em tijolos nas muretas que contornam o Pombal também conferem graciosidade ao conjunto. Imagem vencedora do concurso de fotografia "Olhares sobre Manguinhos" em 2009. Foto: Jeanine Egg.
Pombal
Com poucos ornamentos compostos por detalhes decorativos em concreto, como arremates de telhados, o Pombal foi construído para abrigar o biotério de pequenos animais, que recebia cobaias para as pesquisas do Instituto Soroterápico Federal, que deu origem à Fiocruz. Foto: Rosio Moyano.
Pavilhão do Relógio
O projeto revela influências da arquitetura inglesa. Concluído em 1905, o prédio foi projetado por Luiz Moraes Junior. para abrigar as atividades relacionadas ao bacilo da peste bubônica, como a preparação do soro ou vacina. Por causa desse uso, originalmente era chamado de Pavilhão da Peste. Foto: Acervo COC.
Torre do Pavilhão do Relógio
O elemento de maior destaque do prédio é uma pequena torre central com quatro faces, que abriga o relógio, em funcionamento até hoje. Foto: Acervo COC.
Construção do Pavilhão do Relógio
Composta por um único pavimento, a edificação abrigava originalmente dois laboratórios separados por um módulo central, este destinado à enfermaria para cavalos. Atualmente o edifício abriga a direção da COC. Foto: Acervo COC.
Pavilhão do Relógio
Na extremidade esquerda, encontrava-se o laboratório bacteriológico, conectado a outro menor, onde ficavam pequenos animais infectados, principalmente ratos capturados pelo serviço de saúde pública. À direita, estava localizado o laboratório para estudos gerais de protozoologia e bacteriologia relacionados à peste. No centro, a enfermaria era composta por uma sala para a inoculação e quatro boxes, revestidos de azulejos, com teto em abóboda. Foto: Acervo COC.
Aquário de Água Salgada
O Aquário de Água Salgada começou a ser construído em 1915 para abrigar estudos sobre micro-organismos aquáticos. O edifício em art nouveau foi a única tentativa de Luiz de Moraes de adotar uma linguagem arquitetônica mais contemporânea em Manguinhos. Com a construção da Avenida Brasil, que afastou o campus da Baía de Guanabara, o aquário perdeu suas funções e foi demolido na década de 1960. Foto: Acervo COC.
Caminho Oswaldo Cruz
Oswaldo Cruz e demais cientistas e funcionários utilizavam este caminho para chegar ao Castelo no início do século 20. Ele é ladeado por cerca de 40 figueiras exóticas centenárias, da espécie Ficus microcarpa, que foram plantadas no local para fornecer sombra. Apenas parte do caminho original permanece. O restante foi urbanizado para viabilizar a circulação veicular no campus. Foto: Acervo COC.
 
 
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